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Home > Monitoramento de TI > Datacenters > Investimentos em data centers deverão aumentar em 2024
Janeiro 26, 2024
Investimentos de proprietários e operadores de data centers, inclusive de operadores de nuvem e de hiperescala, deverão aumentar em 2024, impulsionados principalmente pela necessidade de crescimento da capacidade desses ambientes. No entanto, haverá novos desafios para boa parte dos operadores, como a necessidade de emitir relatórios regulares sobre riscos climáticos, ganhos de eficiência energética e redução das emissões de carbono, entre vários outros.
Um relatório recente do Uptime Institute lista as tendências mais evidentes que devem ser observadas em 2024 e identifica algumas das implicações mais diretas:
1. Por conta de novas legislações, os data centers em muitos países terão de emitir relatórios regulares e cumprir requisitos mais rigorosos em termos de emissões de carbono. Operadores deverão provar que suas metas são realistas e baseadas em evidências. Para muitos, isso poderá ser custos em termos de tempo e dinheiro.
2. A demanda sedenta por Inteligência Artificial (IA) está obrigando a maioria dos operadores a se preparar para garantir mais fontes de energia e recursos de refrigeração. Na visão do Uptime Institute, embora o impacto geral sobre os data centers possa ser profundo, os serviços mais exigentes serão prestados apenas por alguns. Para a maioria dos operadores, os impactos serão indiretos, sendo que o desafio imediato será encontrar a melhor forma de combinar densidade e resiliência nas mesmas instalações.
3. O software de gestão de data centers deve ficar mais inteligente e usar melhor os dados. No entanto, muitos operadores têm demorado a explorar os avanços nos setores de software, conectividade e tecnologias de sensores que podem ajudar a otimizar e automatizar o funcionamento de infraestruturas críticas. Segundo o Uptime Institute, isso está começando a mudar, com a adoção de novas ferramentas e o uso inteligente de dados, inclusive por meio de aprendizado de máquina. Vale ressaltar que o mercado ainda está em evolução e que há riscos decorrentes da complexidade, da seleção de ferramentas e da implementação.
4. Refrigeração líquida direta não resolverá os desafios de eficiência, prevê o Uptime Institute. Operadores têm grandes expectativas em relação a essa tecnologia no que diz respeito à eficiência e à sustentabilidade, porém esses benefícios estarão fora do alcance de muitos deles. Implementação lenta da tecnologia, otimização limitada e necessidade de os sistemas existentes funcionarem em paralelo deverão limitar os ganhos de eficiência.
5. Campi em hiperescala começam a redesenhar o mapa dos data centers. Segundo o Uptime Institute, a construção de novos campi de colocation em hiperescala, conectados por fibra de banda larga, deverá aliviar a pressão sobre data centers tradicionais e, no longo prazo, reduzir os preços de colocation.
Pode acontecer de algumas empresas contarem com a ajuda da Inteligência Artificial (IA) para tomar decisões operacionais relacionadas à resiliência e à eficiência energética dos data centers ao longo de 2024. No entanto, de acordo com dados da pesquisa do Uptime Institute, a confiança na IA para esse tipo de decisão operacional caiu ao longo do ano passado. Provavelmente, isso se deve a alguns resultados imprevisíveis e imprecisos de grandes modelos de linguagem.
“Proprietários e operadores de data centers estão começando a compreender os potenciais benefícios da IA na gestão desses ambientes. Desde que os modelos subjacentes sejam robustos, transparentes e fiáveis, a IA pode ser benéfica e cada vez mais utilizada em áreas como manutenção preditiva, detecção de anomalias, segurança física e priorização de alertas”, afirma John O’Brien, analista sênior do Uptime Institute, no blog da firma de pesquisas.
O Uptime Institute também prevê um período desafiador para o setor data centers entre 2024 a 2030, diante da necessidade de cumprir metas de sustentabilidade e exigências de emissão de relatórios.
Já há sinais de que os órgãos de fiscalização estão se tornando rigorosos na avaliação da sustentabilidade dos data centers. Em agosto de 2023, por exemplo, a iniciativa Science Based Targets (SBTi), apoiada pela ONU, retirou as operações da Amazon, inclusive Amazon Web Services, junto a outras 120 organizações, da sua lista de empresas comprometidas com sustentabilidade por não ter conseguido cumprir seus compromissos relacionados às emissões de carbono.
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