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As infraestruturas médicas estão cada vez mais complexas, demandando soluções de monitoramento de TI para saúde que garantam o perfeito funcionamento dos dispositivos e a sua conexão com a TI clássica. Cobrimos tudo o que está disponível no mercado global para soluções de monitoramento de TI para saúde, melhores práticas, ferramentas e fornecedores.
O Programa de Cibersegurança do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos publicou recentemente um guia sobre os riscos e táticas de mitigação para lidar com ciberameaças internas nos ambientes de saúde – os chamados insiders com acesso a ativos ou informações privilegiadas. O guia classifica os tipos de ameaças internas como funcionários descuidados ou negligentes, agentes mal-intencionados (insiders), atores internos, funcionários descontentes e terceirizados.
A realidade da medicina moderna é haver muito mais pacientes do que médicos capazes de ajudá-los. A recente pandemia provou que o mundo não está pronto para emergências desse tipo e há necessidade crescente do uso da tecnologia para tornar os profissionais de Saúde mais eficientes. Uma dessas tecnologias é o que chamamos Sistema de Monitoramento de Saúde (HMS). Em tempo real, usando IoT...
Vulnerabilidades encontradas recentemente em software usado por equipamentos médicos podem gerar falhas em sistemas de controle de hospitais. O alerta foi feito por pesquisadores do Forescout Research Labs que identificaram problemas na pilha Nucleus TCP/IP, que reponde pela comunicação básica nas redes e é amplamente usada, por exemplo, em máquinas de anestesia, ventiladores, monitores de pacientes e outros dispositivos da área de saúde. As vulnerabilidades permitem a execução remota de código ou ataques de negação de serviço. Três das 13 brechas são consideradas críticas, com pontuações CVSS (Common Vulnerability Scoring System) de 9,8 e 8,8. Esse ranking analisa as principais características de uma vulnerabilidade e produz uma pontuação numérica que reflete sua gravidade (entre 0 e 10).
O mercado global de saúde digital continua seu boom: com crescimento espetacular, pode chegar a US $ 660 bilhões até 2025. Os investidores despejaram uma quantidade sem precedentes de dinheiro no setor em 2020, ano de financiamento recorde para a saúde digital. Entre os 399 executivos de saúde ouvidos em um estudo recente da Accenture, 81% disseram que o ritmo de transformação digital de suas organizações está acelerando. Um segmento que tem crescido muito é o da terapêutica digital (DTx), definida Digital Therapeutics Alliance como “nova categoria de medicina”, caracterizada pela entrega intervenções médicas diretamente aos pacientes usando dispositivos vestíveis, sensores e software baseado em evidências para tratar, gerenciar e prevenir um amplo espectro de doenças e distúrbios.
Em um mercado que atingiu USD 24,7 bilhões de investimentos em 2020, foram lançados nada menos que 90 mil novos aplicativos de saúde digital, cobrindo as mais variadas funções, de monitoramento, diagnóstico, controle de injeção de medicamentos e até acompanhamento de testes clínicos.
Os gastos anuais em cuidados com a saúde subiram para quase US$ 8 trilhões no mundo em 2020, e as projeções são de crescimento contínuo de 5% ou mais ao ano até 2023. Na Europa, já passam de 10% do PIB e nos EUA 17%, de acordo com estudo da Dealroom, em parceria com a Inkef Capital e a MTIP. A maior incidência de doenças crônicas, o aumento na idade média da população, os problemas relacionados com obesidade e tabagismo e os custos crescentes com o desenvolvimento de novos remédios têm pesado mais no bolso dos consumidores e dos governos, impulsionando a tendência de alta.