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Home > IoT > IoT e IA estão mais conectadas e também mais vulneráveis
Abril 19, 2024
Mais de 50% das empresas já implementaram Internet das Coisas (IoT, 51%) e Inteligência Artificial (IA, 54%) em suas infraestruturas. Além disso, 33% planejam adotar essas tecnologias interconectadas dentro de dois anos. Os números são de um estudo recente da empresa de segurança Kaspersky, que alerta para a vulnerabilidade dessas tecnologias a novos vetores de ataques cibernéticos, dada sua disseminação mais expandida.
A maior parte das tecnologias interconectadas não está madura o suficiente para serem adequadamente protegidas. Apenas 32% das organizações estão extremamente ou bem preparadas para proteger tecnologias interconectadas. Alguns líderes afirmaram na pesquisa que suas empresas estão apenas aceitando o básico em termos de segurança dessas tecnologias.
No caso específico da IA e da IoT, respectivamente, 16% e 17% das organizações consideram que são “muito difíceis” ou “extremamente difíceis” de proteger, enquanto apenas 8% dos usuários de IA e 12% dos proprietários de soluções IoT acreditam que suas empresas estão totalmente protegidas.
“Tecnologias interconectadas trazem imensas oportunidades de negócios, mas também inauguram uma nova era de vulnerabilidades a severas ameaças cibernéticas. Diante do crescente volume de dados coletados e transmitidos, é preciso reforçar as medidas de cibersegurança”, adverte Ivan Vassunov, vice-presidente de produtos corporativos da Kaspersky. O executivo destaca que as empresas devem proteger ativos críticos, conquistar a confiança dos clientes nesse cenário interconectado em expansão e garantir que existam recursos segurança cibernética adequados para combater novos desafios.
Na pesquisa, foram entrevistados 560 líderes seniores de área de segurança de TI da América do Norte, América Latina, Europa, Médio Oriente e África, Rússia e Ásia-Pacífico. Além de IoT e IA, outras tecnologias interconectadas foram avaliadas, entre elas Realidade Virtual (RV) e Realidade (RA) Aumentada, gêmeos digitais, 6G e redes de nuvem convergentes, Web 3.0 e espaços de dados que permitem compartilhamento contínuo em ambientes colaborativos.
O estudo observou que, quanto menos difundida é a implementação das tecnologias avaliadas, mais difícil é para as empresas protegê-las, e vice-versa. Por exemplo, RA/RV e redes de nuvem convergentes são as menos adotadas e mais difíceis de proteger em termos de defesa cibernética, com 39% e 40% das empresas comentando sobre a dificuldade de proteção.
As organizações enfrentam desafios internos e externos para proteger tecnologias interconectadas. Os cinco principais desafios citados pelos entrevistados foram incidentes cibernéticos mais comuns e graves (47%), soluções não robustas o suficiente (45%), dificuldade de trabalhar com novas tecnologias (45%), dificuldade para contratar ou treinar especialistas (42%) e dependência de tecnologias mais antigas (42%).
Com base nos resultados da pesquisa, a Kaspersky recomenda às empresas quatro condutas para se prepararem para proteger tecnologias interconectadas:
1. Atualizar as soluções de cibersegurança e usar plataformas centralizadas e automatizadas, que permitam coletar e correlacionar dados de telemetria de várias fontes, garantir detecção eficaz de ameaças e dar respostas automatizadas rápidas. A Kaspersky explica que, como muitas soluções de IA são desenvolvidas em contêineres, é importante proteger as infraestruturas às quais estão integradas para que seja possível detectar problemas de segurança em todas as fases do ciclo de vida das aplicações, do desenvolvimento à operação.
2. Treinar e qualificar a força de trabalho. Desenvolver uma cultura “ciberconsciente” requer uma estratégia abrangente que treine os funcionários, garantindo conhecimento que possa ser colocado prática.
3. Seguir as regras regulatórias para evitar problemas legais ou danos à reputação.
4. Adotar princípios de segurança desde a fase de projeto. Ao integrar recursos de cibersegurança em todas as etapas do ciclo de vida de desenvolvimento, as organizações podem se tornar mais resilientes contra ataques cibernéticos, contribuindo para a segurança geral dos sistemas digitais.
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