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Home > Monitoramento de TI > Datacenters > IA e escassez energética impulsionam novos mercados de data centers
Julho 04, 2024
A escassez energética está impulsionando o desenvolvimento dos novos mercados de data centers e elevando os custos de aluguel em mercados já estabelecidos ao redor do mundo, de acordo com um recente relatório da CBRE, empresa de serviços e investimentos imobiliários comerciais atuante mais de 100 países. O estudo destaca que a falta de energia persistente em nível mundial está inibindo significativamente o crescimento do mercado de data centers em todas as regiões (América do Norte, Europa, América Latina e Ásia-Pacífico). Por conta disso, mercados secundários deverão atrair mais investimentos.
O avanço da Inteligência Artificial (IA) é um dos principais impulsionadores dos níveis recordes de demanda por data centers. Essa tendência está impulsionando o surgimento de novos empreendimentos e conversão de espaços industriais não utilizados. Além disso, em algumas regiões, os governos locais estão integrando fontes renováveis de energia ao grid, e prestadoras de serviços públicos estão modernizando suas linhas de transmissão.
“A escassez global de energia está gerando um aumento sem precedentes nos preços dos aluguéis dos espaços para data centers. Além disso, o avanço da IA está impactando significativamente a demanda por data centers”, afirma Pat Lynch, diretor executivo da área de data centers da CBRE.
Em particular, a região da Ásia-Pacífico registrou uma sequência de aumentos nos preços dos aluguéis devido à alta demanda e ao aumento dos custos operacionais e de construção, apesar de um número relativamente grande de novos empreendimentos. Segundo o estudo, o caso mais notável é o de Cingapura, que tem os preços de aluguel mais elevados, ultrapassando os US$ 330 por kW/mês.
Agora os investidores estão voltando a atenção para mercados emergentes na Ásia-Pacífico, como Mumbai (Índia) e Seul (Coreia do Sul) para garantir capacidade aos data centers. Esses mercados oferecem condições favoráveis em termos energéticos e terrenos, destaca a CBRE. No primeiro trimestre de 2024, o número de data centers na Ásia-Pacífico aumentou 22% na relação ano após ano, atingindo 2.996 MW. A capacidade da região continua forte, com vários empreendimentos atualmente em construção.
Apesar dos problemas de fornecimento de energia, o número de data centers na América do Norte cresceu 24,4% na relação ano a ano no primeiro trimestre de 2024, somando 807,5 MW na Virgínia do Norte, Chicago, Dallas e Vale do Silício. Os governos locais estão simplificando o licenciamento e integrando fontes renováveis de energia ao grid.
Na Europa, o mercado de data centers cresceu quase 20% na relação ano a ano no primeiro trimestre de 2024. Houve um importante desenvolvimento nos quatro principais mercados – Frankfurt, Londres, Amsterdã e Paris (FLAP), com Paris liderando o crescimento, com mais de 40%. No entanto, a escassez de oferta persiste em todo o continente, e o fornecimento de energia continua sendo um grande desafio.
O número de data centers na região da América Latina cresceu 15% na relação ano a ano no primeiro trimestre, somando 650,2 MW. São Paulo responde por 67% do total dos quatro principais países. O número de data centers em Bogotá foi o que mais cresceu (25%).
Outro estudo corrobora o fato de que a IA é atualmente o grande impulsionador dos investimentos em data centers. Segundo a Omdia, as despesas de capital (Capex) relacionadas às instalações para data centers crescerão quase 30% em 2024. O mais recente relatório “Cloud and Data Center Market Snapshot” da Omdia também destaca e a Inteligência Artificial deve se tornar a principal carga de trabalho de servidores dentro de alguns anos, superando as de bases de dados, análise e telecomunicações.
Além disso, como consequência do aumento da demanda por hardware para data centers, tem havido um boom paralelo relacionado a sistemas de refrigeração líquida para servidores. Segundo o estudo da Omdia, a tecnologia direct-to-chip de fase única é de longe a mais popular quando se trata de refrigeração líquida, por conta da simplicidade e da maturidade. Em comparação, a tecnologia direct-to-chip bifásica é atualmente aplicada em nichos, mas tem perspectiva de crescimento significativo, pela análise da Omdia.
A receita total do mercado de sistemas de refrigeração líquida deverá ultrapassar US% 5 bilhões até 2028, superando a marca de US$ 2 bilhões que deve ser registrada até ao final deste ano.
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