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Home > Monitoramento de TI > Datacenters > Data centers precisam dar mais transparência aos dados de emissões
Julho 22, 2024
Em uma carta aberta, o iMasons Climate Accord (iCA), coalizão que trabalha para promover a redução das emissões de carbono das infraestruturas digitais, apela aos provedores de soluções para data centers para que sejam mais transparentes em suas declarações ambientais em meio ao rápido crescimento dessas instalações.
O Conselho de Administração do iCA, composto por AWS, Digital Realty, Google, Meta, Microsoft e Schneider Electric, divulgou uma carta aberta explicando a importância da adoção generalizada de Declarações Ambientais de Produtos (EPDs, na sigla em inglês), documentos padronizados e verificados por terceiros que relatam as emissões incorporadas aos produtos e emitidas ao longo de seu ciclo de vida, desde matérias-primas e fabricação até transporte, uso e descarte ou reaproveitamento.
“Os EPDs são cruciais para transformar o futuro das infraestruturas digitais e torná-las mais resilientes e benéficas para o clima. A adoção EPDs DAP na cadeia de suprimento mundial pode promover resultados sustentáveis e responsáveis. Com dados padronizados e verificados fornecendo uma camada de transparência, a iniciativa usa uma abordagem coletiva para reduzir nossas emissões de carbono e pegadas ambientais”, afirma Miranda Gardiner, diretora executiva do iCA.
O acesso às informações contidas nos EPDs permite que proprietários, operadores e usuários finais dos data centers calculem efetivamente o impacto ambiental das instalações e escolham produtos (servidores, sistemas de refrigeração, fontes de alimentação) e serviços com base nas emissões de escopo 3 e melhor alinhamento com as metas de sustentabilidade.
Segundo o iCA, embora um número crescente de políticas locais, estaduais e federais solicitem EPDs em vários setores de atividade, não há uma adoção generalizada dessas declarações em relação aos data centers. A carta cita, no entanto, um avanço significativo por parte dos maiores hyperscalers e empresas de infraestruturas digitais do mundo, que está trabalhando em parceria com fornecedores para impulsionar mudanças significativas.
Todos os signatários da carta aberta do iCA estão compromissados com metas de zero líquido de emissões de carbono para data centers (com prazos que variam de 2025 a 2040). De acordo com informações do iCA, os hyperscalers implementaram estratégias para reduzir as emissões dos escopos 1 e 2. A próxima iniciativa de sustentabilidade é a redução das emissões de escopo 3 (emissões indiretas ao longo da cadeia de valor), que podem representar entre 38% e 69% da pegada de carbono total dos data centers.
O iMasons Climate Accord, com mais de 250 membros, representa um valor de mercado combinado de US$ 8 trilhões. A atual carta aberta é a segunda emitida pelo iCA para convocar ações dos fornecedores no sentido de acelerar os esforços de descarbonização. Em abril de 2023, o Conselho de Administração da instituição solicitou aos fornecedores da indústria de data centers que usassem concreto com baixo teor de carbono nas infraestruturas das instalações. Segundo o iCA, o concreto representa 11% do total das emissões mundiais, portanto usar concreto mais ecológico nos data centers é uma ótima oportunidade para reduzir o carbono incorporado nessas instalações durante a fase de construção.
O rápido crescimento das instalações de data centers citado pela recente carta aberto do iCA foi destrinchado em números pelo Gartner. A previsão é que os gastos com sistemas para data centers cresçam 24% em 2024, acima do previsto no trimestre anterior (10%). Isso se deve, em grande parte, às iniciativas de Inteligência Artificial Generativa (GenAI).
Para efeitos comparativos, os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 5,2 trilhões em 2024, representando um aumento de apenas 7,5% em relação a 2023.
As empresas estão investindo em projetos de GenAI, ferramentas e customização de produtos existentes, de acordo com o Gartner. E a rápida adoção e integração das tecnologias GenAI em vários setores está elevando a demanda por infraestruturas de data centers mais poderosas.
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