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Home > IoT > Conexões de IoT Crítica devem somar 4,8 bilhões até 2033
Março 20, 2024
Internet das Coisas (IoT) já faz parte do vocabulário usado pelo mundo da tecnologia. Para leigos, talvez o termo não seja empregado com tanta frequência, mas isso não quer dizer que não conviviam com dispositivos IoT no dia a dia, como eletrônicos de consumo, relógios inteligentes, veículos e aparelhos médicos, interconectados entre si e com nuvem. Há, porém, um subgrupo da IoT considerado crítico que exige uma infraestrutura de rede e comunicação de alta confiabilidade. E o número dessas conexões de IoT Crítica deve atingir 4,8 bilhões até 2033.
Podemos dizer que existem duas grandes classes de IoT. Uma delas é a implantada em massa, com aplicações que utilizam centenas, milhares ou até milhões de terminais, usando sensores, objetos ou máquinas de dimensões reduzidas. Em geral, são transmitidos pela IoT pequenos volumes de dados para locais remotos, consumindo pouca energia, mas com bom alcance.
De outro lado, ao contrário da IoT em massa, a IoT Crítica costuma ter aplicações que ajudam a salvar vidas e proteger instalações, por exemplo, trabalhando com serviços de emergência, acompanhamento de pacientes e segurança de países, empresas e trabalhadores, entre outros.
Por sua natureza, a IoT Crítica exige conectividade confiável de baixa latência e grande largura de banda para trabalhar em tempo real com dados precisos de posicionamento. Falhas ou interrupções nas conexões podem gerar sérias consequências. Conforme explica artigo da Ericsson, embora a IoT em massa já existisse sobre redes 4G, a IoT Crítica ganhou força com a chegada das redes 5G mais avançadas, com potencial para atender suas rigorosas exigências em termos de conexão.
Em um estudo recente, a Transforma Insights fez previsões para o mercado de conectividade para IoT de forma granular, abrangendo centenas de aplicações, inclusive as críticas. Para efeitos dessa análise, foram criadas categorias com base em regras de criticidade.
O gráfico abaixo mostra o número total de conexões IoT celulares em nível global divididas em cinco categorias. Do total de 1,9 bilhões de conexões ativas no final de 2023, 83% eram, de alguma forma, “críticos”. E, pela previsão da Transforma Insights, até 2033, esse número deve atingir 4,8 bilhões, embora diminua para 69%, em termos proporcionais, devido ao grande volume de dispositivos eletrônicos de consumo.
Também de acordo com a Transforma Insights, é notável que aplicações IoT verdadeiramente “críticas” representarão apenas cerca de um terço das conexões. Críticos para a vida e comercialmente críticos responderão por 4% cada. Mais dominantes em termos de volume de conexões serão as aplicações que se enquadram na categoria “Infraestrutura Nacional Crítica”, representando 27% do total. Os casos de uso dominantes serão medição inteligente e redes inteligentes. A medição inteligente de eletricidade, gás e água representará coletivamente dois terços das conexões da categoria “Infraestrutura Nacional Crítica” em 2033.
O que não surpreende é o fato de que aplicações com impacto na saúde, não diretamente críticas, responderão pelo segundo volume mais significativo de dispositivos. Trata-se da categoria de bem-estar, que representará 22% das conexões em 2033. Outros 11% das conexões em 2033 serão responsáveis por aplicações nas quais a manutenção da conectividade é importante, mas talvez não tão crítica ou envolvendo situações em que falhas na conectividade sejam fáceis de resolver.
Segundo a Transforma Insights, o valor total gerado pela conectividade para IoT Crítica é de US$ 37 bilhões, em um mercado total de US$ 63 bilhões, ou seja, uma parcela de 58%. A possível explicação para que essa percentagem seja inferior à proporção de conexões vem do fato de que casos de uso para produtos eletrônicos de consumo vão gerar receitas médias muito mais elevadas por conexão do que os medidores inteligentes.
Empresas estão conformadas com soluções de conectividade de baixa qualidade para Internet das Coisas (IoT), sendo que apenas 1% está alcançando níveis superiores a 98%, em média, em todos os seus conjuntos de dispositivos. E apenas 16% atingem níveis mais altos que 95%, segundo um relatório da Eseye baseado em uma pesquisa da Opinion Matters.
Os entrevistados pareceram satisfeitos com os serviços, apesar dos níveis de conectividade significativamente abaixo do proposto pelas melhores práticas. Provavelmente, as empresas não disponham de conhecimento técnico para explorar ao máximo seus investimentos em IoT. Embora os investimentos e o número de dispositivos estejam crescendo, a falta de ênfase na qualidade está atrasando o setor, destaca o estudo. Quase a totalidade dos entrevistados (95%) afirmou que custos são um aspecto importante na escolha do fornecedor de serviços de conectividade.
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