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Home > Monitoramento de rede > Cresce confiança para investir no Wi-Fi em 2024
Dezembro 04, 2023
Quando o assunto é tecnologias sem fio, Wi-Fi 6, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7 estarão no topo da lista de operadoras de rede, provedores de sistemas e fornecedores de dispositivos e chipsets até o final de 2024, à frente de CBRS (Citizens Broadband Radio Service), DAS (Distributed Antenna System) e redes privadas 4G/5G.
Segundo um estudo da Wireless Broadband Alliance (WBA), organização que promove a cooperação entre provedores de serviços e empresas de tecnologia em torno de questões comerciais e técnicas e oportunidades para aprimorar as experiências proporcionadas pelo Wi-Fi, a confiança para investir no Wi-Fi está crescendo – 58% dos entrevistados afirmaram que estão mais confiantes para fazer investimentos na tecnologia em comparação com o ano anterior.
O modelo de negócios continua sendo o desafio mais relevante para novas implementações. Quase a metade dos entrevistados (44,2%) destacou que a disponibilidade do espectro de 6 GHz é um fator importante e mais de um quarto (25,9%) coloca a questão como “relativamente importante”. Qualidade de Serviço (QoS) continua sendo o principal motivador para os investimentos em Wi-Fi.
“Com as ondas de rádio lotadas limitando atualmente o potencial do Wi-Fi, não é de admirar que dezenas de países já tenham agido ou estejam considerando liberar a banda de 6 GHz para uso do Wi-Fi não licenciado. Dependendo da implementação do país, isso garantirá duas a três vezes o espectro disponível atualmente, resultando em canais de 80 MHz e 160 MHz viáveis pela primeira vez e tornando o padrão Wi-Fi 6E ideal para apoiar os esforços de transformação digital e casos de uso como vídeo de alta definição e X Reality (XR)”, explica o blog The Beacon da Wi-Fi Alliance.
Indo uma versão além, mais de 41% dos entrevistados pretendem implantar soluções baseadas no Wi-Fi 7 até o final de 2024. Soma-se a esse grupo a parcela de 7,5% que já o fez
De acordo com JR Wilson, presidente do conselho da WBA, uma das evoluções mais críticas na tecnologia Wi-Fi que vão ampliar expandirá as oportunidades de negócios na próxima década é a convergência entre Wi-Fi e redes 5G privadas. A convergência das duas tecnologias pode garantir mais resiliência às redes, permitindo que os usuários permaneçam conectados mesmo em áreas com cobertura deficiente ou interferência de sinais. Com a convergência, é possível ter uma camada de serviços agnóstica e condições que permitem a usuários ou dispositivos ter acesso tanto por Wi-Fi quanto por 5G. Um estudo da Deloitte revelou que 98% das empresas planejavam usar Wi-Fi e 5G em um mix de conectividade.
Cerca de 200 empresas, entidades governamentais, operadoras de serviços fixos e móveis, e fornecedores em várias partes do mundo participaram da pesquisa da WBA. Os entrevistados foram questionados sobre como vê a evolução tecnológica do Wi-Fi de forma a antecipar as demandas de consumidores, setores de atividade, cidades inteligentes e prestadores de serviços.
Segundo Wi-Fi Alliance, existem cerca de 19,5 bilhões de dispositivos Wi-Fi em uso atualmente, totalizando um valor econômico estimado em US$ 3,5 trilhões. A especificação Wi-Fi tem evoluído ao longo das décadas, ganhando novas versões com velocidades mais altas, e menor latência, proporcionando melhores experiências aos usuários em diversos ambientes e tipos de dispositivos.
O padrão mais recente é o Wi-Fi 6E, que opera na faixa dos 6 GHz. É uma extensão do padrão Wi-Fi 6 limitado às bandas de 2,4 GHz e 5 GHz. A previsão do IDC é que a versão de 6 GHz representará quase 20% das remessas de produtos Wi-Fi 6 até 2025.
Já o futuro Wi-Fi 7 vai adicionar três principais características: aumento do tamanho do canal de 160 MHz para 320 MHz, dobrando assim a taxa de transferência; modulação de amplitude em quadratura 4K, que se traduz em um ganho de 20% do desempenho de pico; e operações multilink para espectro agregado em banda dual. Segundo a WBA, vai proporcionar experiências mais avançadas em 2,4 GHz e 5 GHz e o máximo de benefícios em países em que a banda de 6 GHz esteja disponível.
Com a evolução tecnológica, será possível usar o Wi-Fi em aplicações como Internet das Coisas, automação industrial, Realidade Virtual e Realidade Aumentada que exigem mais largura de banda e níveis mais baixos latência (menos de 5 ms) e de instabilidade.
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