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Home > Monitoramento de TI > TI Hospitalar > Biomarcadores subcutâneos transmitem dados de glicose para celulares
Julho 05, 2024
A startup SAVA está desenvolvendo um dispositivo vestível (wearable) com biossensores capazes de detectar biomarcadores logo abaixo da superfície da pele em tempo real e de forma indolor. A empresa recebeu recentemente uma rodada de financiamento inicial no valor de US$ 8 milhões dos fundos Balderton Capital e Exor Ventures.
Os microssensores idealizados pelos bioengenheiros Renato Circi e Rafael Michali do Imperial College London podem detectar moléculas no fluido intersticial abaixo da pele de forma indolor e transmitir as informações diretamente para o telefone dos usuários. São uma alternativa à tradicional picada dolorosa nos dedos.
Segundo a Internation Diabetes Federation, 783 milhões de pessoas serão portadores de diabetes até 2024 ou um em cada oito adultos. Pessoas com diabetes dependem de monitoramento preciso de glicose para administrar adequadamente suas condições. Daí a importância de tecnologias com os biomarcadores subcutâneos, que garantem um controle contínuo, destaca a SAVA.
“Com isso, poderemos combater doenças evitáveis com base em um novo sistema de monitoramento das condições da saúde. Nossos microssensores vão revolucionar os tratamentos ao disponibilizar tecnologias de monitoramento avançadas a todos. Com essa injeção de capital recente, podemos acelerar nossos esforços para criar um novo paradigma para a saúde – preventivo, personalizado e indolor”, afirma Renato Circi, cofundador da SAVA.
Os primeiros microssensores da SAVA se concentrarão no monitoramento contínuo da glicose em pacientes com diabetes. A startup recebeu recentemente a aprovação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) do Reino Unido para prosseguir com ensaios clínicos em pacientes com diabetes, o que ajudará a validar a tecnologia em maior escala. Segundo a SAVA, o processo de validação da MHRA é um dos mais rigorosos do mundo, avaliando a segurança e o desempenho das soluções, bem como da investigação clínica.
No entanto, o monitoramento da glicose é apenas uma das aplicações. Com um design modular, os microssensores da SAVA poderão futuramente monitorar simultaneamente várias classes de moléculas. Com essa detecção variada, será possível analisar uma vasta gama de condições, desde as crônicas até padrões de bem-estar, resultados do uso de medicamentos a terapias personalizadas, entre outros.
Essa rodada mais recente de financiamento eleva o valor levantado pela startup com sede em Londres para US$ 13 milhões provenientes de empresas de capital de risco, de investidores-anjo, da União Europeia e do governo do Reino Unido por meio da Innovate UK. O financiamento será usado para expandir a equipe da SAVA, que hoje conta com mais de 40 pessoas, projetar a linha de produtos e demonstrar o desempenho clínico da plataforma.
“A missão da SAVA é levar os cuidados de saúde de um patamar curativo para um preventivo, garantindo às pessoas a capacidade de assumirem o controle de suas condições de saúde por meio do acesso fácil a informações em tempo real. O atual sistema de saúde dos países não consegue atender à demanda, e a SAVA pretende ajudar a reduzir esse déficit, fornecendo a arquitetura fundamental de um novo ecossistema de biossensores”, explica Rafael Michali cofundador da startup.
O mercado global de sensores de monitoramento contínuo de glicose (CGM, na sigla em inglês) deve apresentar um crescimento significativo, passando do valor de US$ 3,6 bilhões em 2021 para US$ 11,7 bilhões até 2028. Isso representa uma taxa composta de crescimento anual de 18%, de acordo com pesquisa da InsightAce Analytics.
Por ser uma condição crônica e de níveis pandêmicos crescentes ao redor do mundo, a diabetes está impulsionando o mercado de sensores CGM, com previsão de mais crescimento nas próximas décadas, aponta o estudo. Os sistemas CGM apresentam dados sobre a glicemia em tempo real, permitindo que os pacientes reduzam rapidamente os níveis elevados de açúcar no sangue e tomem decisões mais embasadas sobre refeições, medicamentos e atividade física.
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