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Home > Monitoramento de TI > TI Hospitalar > Vending machine oferece acesso a medicamentos controlados
Junho 23, 2023
O Departamento Farmacêutico do Changi General Hospital (CGH) em Cingapura está sempre propondo soluções tecnológicas para automatizar a gestão e a segurança de medicamentos e orientar pacientes. A inovação mais recente do CGH se chama Pharmacy Smart Interface System (PharmaSIS), máquina de venda (vending machine) inteligente em Cingapura que oferece acesso a medicamentos vendidos exclusivamente por farmácias e também faz teleconsultas a um farmacêutico.
“A grande dedicação à inovação do CGH está enraizada em nossa equipe farmacêutica. Exploramos e implementamos continuamente soluções inteligentes para nos conectar com os pacientes e aprimorar o atendimento e as medidas de orientação em saúde e medicamentos, com o objetivo de otimizar os resultados de saúde para os pacientes e ajudá-los a se manterem saudáveis”, afirma Dr. Jonathan Seah, diretor da farmácia do CGH.
De acordo com os requisitos regulatórios de Cingapura, medicamentos controlados só podem ser adquiridos sob a supervisão de um farmacêutico. A solução do CGH facilita a compra de medicamentos nessa classe específica, contando com um farmacêutico disponível entre as 9h e 18h nos dias úteis que pode orientar o consumidor por meio de teleconsulta. O profissional avaliará o paciente antes de fazer as recomendações sobre os medicamentos apropriados.
O CGH também está explorando a possibilidade de estender o horário de teleconsulta. O PharmaSIS também oferece uma variedade de medicamentos de venda livre que estarão disponíveis 24 horas por dia. Além disso, produtos como baterias para aparelhos auditivos e outros itens de audiologia também serão vendidos via PharmaSIS.
Segundo o CGH, como parte do processo de desenvolvimento, os farmacêuticos do hospital testaram cada etapa rigorosamente, considerando a segurança dos medicamentos e a confidencialidade dos dados dos consumidores. O PharmaSIS recebeu a aprovação da Autoridade de Ciências da Saúde do país em abril de 2023.
Para garantir a segurança e a qualidade dos medicamentos, o PharmaSIS é instalado com o devido cuidado. Por exemplo, são armazenados em um ambiente controlado que automatiza o controle de temperatura e umidade. Vídeos em tempo real permitem que o farmacêutico monitore o processo para garantir que o tipo e a quantidade corretos de medicamentos sejam dispensados pela vending machine. As principais informações sobre medicamentos de venda livre também são exibidas em uma tela interativa para auxiliar os consumidores na seleção dos remédios.
O CGH planeja implantar máquinas PharmaSIS em centros comunitários na cidade de Simei e nos postos comunitários de enfermagem do CGH para apoiar enfermeiros em suas tarefas.
Para Nadeem Sarwar, que fundou a Phlo Technologies em 2017 em sua cidade natal, Glasgow, e é hoje um dos principais fornecedores de serviços farmacêuticos B2B e entrega direta de medicamentos no Reino Unido, é preciso realizar a tão necessária transformação digital nesse setor que é dos mais essenciais para as pessoas, mas tem ficado para trás no campo da revolução digital da saúde. Segundo o executivo, o principal desafio é demonstrar que a tradicional experiência farmacêutica consolidada há decadas pode ser digitalizada com sucesso, como acontece com outras partes do setor de saúde e de consumo.
Quando questionado sobre como vê o futuro da tecnologia no setor de saúde, Sarwar respondeu que, para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, as empresas de tecnologia da saúde precisarão atender às demandas por serviços personalizados e sob demanda. Já os pacientes vão sempre buscar facilidade de uso em todos os pontos de contato com os prestadores de serviços e centrais de venda.
No caso específico das farmácias, prescrições em papel, processos ineficientes de liberação de medicamentos e longas filas de espera precisam se tornar coisas do passado. A Phlo Technologies aborda dois pontos problemáticos nesse cenário. Com o Phlo Digital Pharmacy, atua na entrega de medicamentos prescritos por receitas no mesmo dia da solicitação. O segundo produto, Phlo Connect, fornece infraestrutura para farmácias digitais.
Um modelo que tem ganhado espaço no Brasil é o da dark pharmacy. De modo semelhante ao que acontece com dark stores ou dark kitchens, a ideia é ser um negócio totalmente digital que apenas gerencia centros de distribuição para compras feitas on-line para tornar as entregas mais rápidas e reduzir os custos operacionais e, consequentemente, o preço dos produtos.
Também nesse segmento o desafio tem a ver com cultura consolidada de farmácias físicas, principalmente das grandes redes. Para superar essa barreira, é preciso mostrar as vantagens dos processos digitais. Outro obstáculo é a questão regulatória. No Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que tem competência para fiscalizar a distribuição e a venda de medicamentos e cosméticos pelas farmácias, entre outros produtos voltados à saúde. O modelo de dark pharmacy não está atualmente regulamentado, no entanto, a pandemia abriu caminho para iniciativas de flexibilização como prescrições digitais, telemedicina e venda online de medicamentos controlados. Desde então, a Anvisa tem discutido boas práticas farmacêuticas para controle sanitário e comercialização de produtos, entre outros temas. A discussão não está ligada diretamente ao modelo dark pharmacy, mas sobre a comercialização remota de medicamentos e funcionamento de sites de comércio eletrônico.
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