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Home > IoT > IIoT > Setor de manufatura é o que mais adota redes privadas 5G
Outubro 26, 2022
Redes privadas LTE/5G estão ganhando interesse nos últimos temos por complementar ou substituir tecnologias existentes e abrir caminho para mais aplicações e casos de uso. O número de implementações em nível mundo está crescendo rapidamente, segundo a Analysys Mason, que prevê um avanço a uma taxa composta anual de 65% entre 2021 e 2027.
Além disso, os gastos com essas redes (capex e opex) devem chegar a US$ 7,7 bilhões, com uma taxa composta de crescimento anual de 48% durante o mesmo período. Ainda que esse valor pareça altos em números absolutos, não é tão grande assim quando comparado aos gastos com infraestrutura de redes públicas, talvez porque os requisitos associados às redes LTE/5G privadas ainda sejam complexos, dificultando o crescimento do mercado.
Segundo a Analysys Mason, as soluções de rede privada são atualmente muito personalizadas e complexas, o que limitam o ganho de escala. Os que já as adotaram são comumente grandes organizações com recursos para comprar e operá-las. Além disso, o atual custo das redes privadas é proibitivamente alto para as empresas em geral, sem dizer que a compreensão sobre redes celulares privadas ainda é baixa, entre o setor empresarial de pequeno e médio porte.
“Acreditamos que os gastos em redes privadas têm potencial para crescer ainda mais rapidamente após o período de previsão, mas somente se os fornecedores enfrentarem os desafios para tornar as soluções acessíveis a um mercado mais amplo”, destaca o relatóirio da Analysys Mason. O estudo estima que 26% das 1.900 redes privadas ativas em 2021 já usavam 5G e que quase metade de todas as implantações adotarão 5G até 2024. “Prevemos que esse número crescerá para dois terços de todas as redes privadas (em um total de 39.000) até 2027.
O setor de manufatura tem sido o early adopter de redes privadas 5G. A estimativa é que mais de 50% das redes privadas do setor já usavam 5G em 2021 e que essa parcela crescerá para quase 90% até 2027. Analistas do Analysys Mason sugerem que as empresas, especialmente as do segmento manufatureiro, estão implantando 5G para alcançar melhores resultados em automação, investindo em novas aplicações no longo prazo. “Elas acreditam que 5G será a tecnologia mais adequada no futuro para atender a requisitos como baixa latência”, destaca o relatório.
No entanto, a adoção do 5G para redes privadas não tem sido homogênea ao redor do mundo. A maioria (73%) das implantações publicamente divulgadas na América do Norte usam LTE. De fato, a oferta recente de redes privadas da AWS é baseada em LTE, apesar do nome do produto ser ‘Private 5G’. Além disso, de acordo com a Analysys Mason, muitos dos primeiros casos de uso usando espectro compartilhado CBRS, no setor de educação, por exemplo, não exigem recursos 5G. Estima-se que a adoção de 5G em redes privadas seja maior na Europa Ocidental e na região emergente da Ásia-Pacífico (principalmente China) do que na América do Norte, e que o 5G seja usado em 41% e 46% das implantações de redes privadas nessas áreas, respectivamente.
Redes privadas LTE/5G são redes celulares criadas especificamente para uma organização, sendo implantadas comumente em um único local, por exemplo, uma fábrica ou mina com ativos próprios de edge computing. Também podem ser adotadas para atender demandas de longa distância, como é o caso de concessionárias de serviços de energia que precisam monitorar suas redes de transmissão. Além disso, há modelos de implementação híbrida, em que também são usadas com redes móveis públicas.
Existem quatro tipos principais de espectro que podem ser usados pelas redes privadas, três dos quais são licenciados. Um deles é o espectro industrial usado por alguns países, como Alemanha e Japão, que alocam faixas específicas para uso das indústrias. Outro tipo é o espectro compartilhado, em que há faixas compartilhadas por várias partes interessadas. O terceiro caso licenciado é do espectro público, em que operadoras de redes móveis alguma suas faixas para uso de empresas. Por fim, há o espectro não licenciado, que é designado pelos reguladores e são de uso livre, não exclusivo, ainda que sujeito a regras regulatórias.
De acordo com a Analysys Mason, as organizações estão adotando redes LTE/5G privadas buscando alguns tipos de benefício:
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