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Home > Repatriação de workloads e o futuro dos data centers
Outubro 31, 2023
A tendência comprovada de repatriação de cargas de trabalho da computação em nuvem para uma infraestrutura privada é apontada hoje como como força propulsora do crescimento contínuo dos data centers nos próximos anos. Em última análise, isto significa olhar mais de perto para a infraestrutura física, garantindo o aproveitamento adequado dos recursos e, ao mesmo tempo, melhora do ROI e do time to market.
Para acompanhar esta rápida mudança, não é surpresa que os data centers estejam passando por uma grande reformulação — desde o design e escala, até a forma como são alimentados, organizados e executados. Um dos pontos mais sensíveis é a disponibilidade de redes de alto desempenho. Afinal, o provedor de data center deve estar à altura dos desafios para atender à demanda insaciável por memória, largura de banda, poder de computação, armazenamento e velocidade.
Há uma revolução conectada acontecendo, desde dispositivos pessoais inteligentes até o interior das paredes e tetos dos edifícios modernos. A proliferação de dispositivos conectados vem aumentando dia a dia. E as tecnologias 5G estão levando mais inteligência à borda da rede. Esse crescimento exponencial de dados tem forçado os data centers a estarem mais próximos de seus clientes, resultando em mais implantações na borda da rede, e a aumentarem a velocidade, a segurança e a eficiência, ao mesmo tempo que minimizam a latência, visto que o objetivo geral é encontrar a arquitetura mais otimizada para dar suporte aos negócios, cada vez mais digitais.
Um dos principais motivos para a repatriação da nuvem é o desempenho. Algumas aplicações podem exigir baixa latência, alta largura de banda ou conformidade estrita com regulamentos de soberania de dados, que podem não ser cumpridos pelos provedores de nuvem pública. Por exemplo, se seu aplicativo envolve processamento em tempo real de grandes volumes de dados, como streaming de vídeo ou jogos on-line, você poderá se beneficiar por ter mais controle sobre sua rede e recursos de hardware.
Outro ponto importante para os provedores de data center é a necessidade de maior para simplificar processos e reduzir o risco de tempo de inatividade. Seja movendo cargas de trabalho para a nuvem, repatriando ou substituindo racks, as plataformas de automação podem fornecer recursos de gerenciamento de mudanças que facilitam a sincronização de ambientes e o gerenciamento de cargas de trabalho em diversas infraestruturas.
Tudo isso tem levado as consultorias a afirmarem que, em 2024, as equipes de data centers ocuparão o centro do palco na orquestração da otimização e da redistribuição de ativos baseados em nuvem. Os data centers de colocation, principalmente, estão posicionados de forma única para ajudar as empresas a recuperar o controle sobre sua estratégia tecnológica, implantando ambientes híbridos. O sucesso residirá em encontrar formas de ajudar os clientes a melhorar a eficiência entre cargas de trabalho em nuvem pública e na infraestrutura privada, controlando custos e cumprindo SLAs.
De acordo com um relatório da Research and Markets, espera-se que o mercado global de data centers cresça a uma taxa composta anual superior a 2% entre 2019 e 2025. Os serviços gerenciados e de colocation estão em alta demanda – por exemplo, centenas de projetos de colocation foram construídos nos últimos anos, que incluem instalações novas e ampliadas. Grandes projetos de hiperescala também estão sendo desenvolvidos na China, Austrália, Hong Kong e Índia.
Hoje, existem cerca de 900 data centers em hiperescala e mais de 8.600 instalações de data center de colocation e atacado em todo o mundo.
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