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Home > IoT > iSIM, mais um aliado para projetos IoT
Agosto 12, 2022
Na Internet das Coisas, o tamanho reduzido pode oferecer vantagens significativas, e o advento da tecnologia SIM integrada (iSIM) avança ainda mais, ajudando também a melhorar o desempenho e até simplificar as cadeias de suprimentos.
O SIM integrado (iSIM) pode ser considerado uma evolução do eSIM (Embedded Subscriber Identity Module), que já havia ajudado a reduzir dimensões, permitindo projetar hardware mais compacto e energeticamente mais eficiente, e também a reduzir preocupações com roubo. Baseado na especificação ieUICC, da GSMA, visa incrementar as alternativas existentes para os chips de celular.
Tanto eSIM quanto iSIM são tecnologias para autenticar usuários e dispositivos em redes móveis. Do ponto de vista do design, o eSIM é soldado diretamente no circuito, enquanto o iSIM é integrado ao SOC do dispositivo, economizando ainda mais espaço e também consumindo menos energia. Além disso, permite níveis mais elevados de miniaturização ao dispensar os slots de cartão SIM e os soquetes eSIM, o que pode abrir caminho para outras aplicações, por exemplo, no campo da robótica e da medicina ou que usam sensores em redes de longa distância e baixa potência, como NB-IoT.
Outra vantagem do iSIM está na fase de implantação, pois permite que as configurações da operadora das redes e dos assinantes seja feita à distância (over-the-air – OTA), a exemplo do seu irmão eSIM. Isso dá aos projetos de IoT flexibilidade para mudar de operadora quando for necessário.
Observadores da indústria concordam que o mercado está aquecido. De acordo com a Counterpoint Research, espera-se que o número de dispositivos compatíveis com eSIM e iSIM enviados chegue a mais de 6 bilhões até 2025.
Entre os mais de 14 bilhões de dispositivos eSIM comercializados entre 2021 e 2030, o iSIM é o que terá o crescimento mais rápido, tornando-se a opção preferida até 2030 em todas as categorias de dispositivos conectados por celular, conforme o último relatório eSIM Devices Market Outlook, da Counterpoint. Depois de 2027, o padrão iSIM deverá assumir o formato SIM dominante, com remessas de dispositivos compatíveis chegando a 7 bilhões de unidades entre 2021 e 2030.
No início do ano, Vodafone, Qualcomm Technologies e Thales demonstraram um smartphone funcional com iSIM. Segundo as empresas, um marco que abre caminho para a comercialização da tecnologia em uma série de novos dispositivos.
O SIM integrado (iSIM) foi desenvolvido pela Arm sobre a especificação eSIM, pensando eliminar a restrição dos cartões SIM tradicionais que, apesar de oferecerem um mecanismo robusto, confiável e altamente testado para identidade segura de telefones e outros dispositivos celulares conectados, não podem ter a propriedade alterada após serem implantados, exigindo acesso por vias físicas para mudar a operadora de rede móvel (MNO) responsável pelos serviços de conexão. Pensando nos projetos IoT que usariam grandes volumes de dispositivos ou sensores conectados, fazer alterações físicas no SIM não seria nada viável.
Ao eliminar a necessidade de um SIM físico ou eSIM, a tecnologia iSIM aborda vários desafios importantes para os inovadores de IoT, especialmente em termos de miniaturização. Os iSIMs possibilitam eliminar totalmente os slots de cartão SIM e os soquetes eSIM que atualmente ocupam uma grande parte do espaço da placa de circuito em dispositivos pequenos. Isso também tem o benefício de remover etapas de fabricação na produção e reduzir os requisitos de energia do dispositivo.
A segurança não foi esquecida. Uma estrutura independente torna a tecnologia iSIM segura por design, garantindo uma identidade única menos suscetível a adulteração — tudo (um microcontrolador, um modem celular e uma identidade SIM) em um único chip.
Os setores em que cada fração de milímetro importa – como wearables, e-têxteis e rastreadores inteligentes – são os principais mercados iniciais para a tecnologia iSIM.
Mas o que mais essa tecnologia de próxima geração pode fazer pela inovação da IoT?
De acordo com o estudo da Counterpoint, o primeiro grupo de aplicações iSIM para IoT deverá ser apresentado pelos principais players de chipset e módulos de IoT, como Quectel, Telit, Sequans e Sony Semi (Altair), em parceria com players de habilitação de eSIM. Outras empresas interessadas em impulsionar o segmento são Qualcomm, Thales, IDEMIA, Truphone, Redtea Mobile, Apple, Samsung e Nokia.
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