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Home > IoT > IoT é fundamental para a telemedicina, mas ainda há barreiras
Agosto 23, 2023
Durante a pandemia de Covid-19, a teleconsulta foi desmistificada, servindo muitas vezes de único meio de atendimento aos pacientes. Hoje, os chamados sistemas de telemedicina, que usam dispositivos inteligentes para monitorar condições físicas, estão ganhando mais espaço contando com tecnologias da Internet das Coisas (IoT) como fator importante na transformação do modo como pessoas com doenças crônicas e deficiências estão sendo atendidas, segundo um artigo da Eseye. No entanto, ainda há desafios.
Dispositivos e sensores aderidos ao corpo podem fazer medições dos sinais vitais, mantendo acompanhamento contínuo, por exemplo, das condições de diabéticos ou hipertensos e verificando se tomaram a medicação indicada. Detectores de movimento vestíveis também podem ser usados para captar movimentos lentos em pessoas. Todos esses dados podem ser mantidos em plataformas IoT para acesso de médicos e profissionais da saúde. As possibilidades proporcionadas pela IoT no campo da telemedicina são inúmeras, tanto que o valor desse mercado denominado por alguns como IoT in Healthcare (IoHT) deve crescer de US$ 128 bilhões em 2023 para US$ 289 bilhões em 2028.
Como os principais benefícios proporcionados por iniciativas de IoT, organizações de saúde e dispositivos médicos citam entrada em novos mercados (35%), redução de custos (29%), crescimento dos lucros (25%) e aumento da receita (24%), segundo a pesquisa da Eseye. Além disso, 79% dos entrevistados disseram que a IoT era uma prioridade e 97% pretendiam destinar um maior orçamento; no entanto, também afirmaram que seus projetos de IoT costumavam não ser bem-sucedidos – 84% relataram que não haviam alcançado os resultados de negócios e benefícios esperados.
Design do hardware é principal barreira na implantação de soluções de IoT para grande parte (84%) dos entrevistados em uma pesquisa realizada pela Kaleido Intelligence e patrocinada pela Eseye. Dispositivos médicos precisam ser leves, discretos e robustos, impondo limites ao projeto e dificultam a adequação dos equipamentos às demandas dos serviços de telemedicina.
Privacidade e segurança dos dados também são importantes, sugerindo que os dispositivos voltados para os serviços de telemedicina devem ser projetados para garantir alto nível de controle sobre as informações, mas sem prejudicar a facilidade de uso.
Outra barreira pode ser a conectividade, que também tem grande importância para os serviços de saúde por dever transmitir dados de forma segura e confiável. Deve funcionar imediatamente, com conexão automática a uma rede móvel sem a necessidade de configurações complexas, em qualquer lugar do mundo, seja por Wi-Fi ou celular. Também deve conseguir alternar entre redes sem problemas, se a conexão for perdida ou estiver instável.
A implantação de dispositivos foi citada como um grande desafio por parte dos profissionais de saúde entrevistados (27%) pela pesquisa da Eseye. Projetos de IoT raramente são simples, e grandes implantações normalmente envolvem um número elevado de dispositivos amplamente distribuídos. É preciso integrar várias redes de telecomunicações, canais de suporte, compromissos com qualidade de serviço (QoS) e cláusulas contratuais. Por isso, o estudo sugere que prestadores de serviços de telemedicina devam buscar parceiros de conectividade que ofereçam flexibilidade e gerenciem o relacionamento com várias operadoras, com preço, contrato e fatura centralizados. Para se ter uma ideia, 34% dos entrevistados dos setores de saúde e dispositivos médicos já enfrentaram importantes desafios em torno da integração, certificação e testes dos dispositivos.
A Everon oferece soluções digitais integradas de saúde e cuidados no Reino Unido que usam uma plataforma inteligente de teleassistência para vários ambientes, com sensores instalados nas casas, uma câmera e um equipamento de GPS que rastreiam comportamentos e sinais vitais. Para sua solução funcionar perfeitamente, precisou de um parceiro para garantir conectividade celular flexível, com recursos de roaming entre redes para garantir que todos os usuários do serviço permanecessem conectados, onde quer que estivessem.
Já a Biofourmis desenvolveu uma solução para monitor pacientes usando um dispositivo conectado à IoT que se ajusta na parte superior do braço para medir sinais vitais e biomarcadores. Um aplicativo no celular coleta os dados dos sensores e os enviam via nuvem para a plataforma Biofourmis, acessível pelos médicos.
Como o uso do Bluetooth para conectar o dispositivo ao aplicativo às vezes enfrentava ‘pontos cegos’, a Biofourmis decidiu adotar a conectividade via celular em sua solução. Hoje, pode se conectar a mais de 700 redes celulares em todo o mundo, dando à solução a capacidade de mudar automaticamente de rede caso a conexão tenha problemas.
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