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Home > IoT > IIoT > Indústrias subestimam complexidade da convergência IT/OT
Maio 11, 2023
Operações de fábricas inteligentes enfrentam alguns riscos frequentemente subestimados, de acordo com uma pesquisa do Gartner. Um deles é não dar atenção à complexidade envolvida na convergência entre as frentes IT (Tecnologia da Informação), OT (Tecnologia Operacionais) e ET (Tecnologia de Engenharia).
Iniciativas na área de fábricas inteligente exigem transformações culturais e operacionais, lentas por natureza e, em muitos casos, precisam de designs organizacionais totalmente novos para integrar mais recursos. “As operações de fábricas inteligentes propiciam inúmeros benefícios, desde a expansão da produção até mais capacidade para melhorar a qualidade e resolver desafios trabalhistas. No entanto, potenciais benefícios também podem ser uma grande armadilha, pois pode haver pressa em lançar iniciativas inteligentes sem uma compreensão clara da extensão dos desafios envolvidos “, afirma Simon Jacobson, vice-presidente de análise na Prática de Cadeia de Suprimentos do Gartner.
Um desses desafios é reconhecer que a governança nas fábricas inteligentes não deve estar centrada apenas nas conexões entre plantas e áreas de negócios, mas também em como as frentes de IT, OT e ET são gerenciadas. Essas três áreas são inseparáveis, e a convergência e o alinhamento entre elas são críticos à medida que os modelos de produção mudarem.Para reduzir a complexidade, é preciso se familiarizar com modelos organizacionais alternativos para alinhar IT e OT e desenvolver estruturas de governança de acordo com novos esquemas de produção.
As 10 principais tendências no campo da convergência IT/OT destacadas pela IoT Analytics na SPS 2022 — Smart Production Solutions, uma das feiras de automação industrial mais importantes do mundo foram:
1. Tecnologia de conteinerização baseada em TI nas bordas — Fornecedores como Siemens, Lenze, Belden, Flecs, MathWorks, Wago e outros destacaram conteinerização das cargas de trabalho nas bordas.
2. Integração de ferramentas IT e OT — Uma tendência notável é a estreita colaboração de empresas de IT e OT para criar soluções integradas, entre elas a Schneider Electric e Software AG.
3. Ferramentas nativas da nuvem (TI) para aprimorar operações fabris — É o caso da solução Siemens Xcelerator, um portfólio com curadoria de hardware e software habilitado para IoT, um ecossistema de parceiros e um marketplace. A Siemens planeja tornar todo o portfólio de hardware e software modular, conectado à nuvem e desenvolvido sobre APIs. O ecossistema conta hoje com 60 parceiros.
4. Ferramentas de programação (TI) e linguagens para controladores — Há uma maior disponibilidade de ferramentas de programação de TI para programadores de OT. A Siemens, por exemplo, lançou uma nova versão (V18) do portal TIA (software para escrever lógicas de controle) que vem com fluxos de trabalho expandidos para TI. Mais notavelmente, o ambiente de desenvolvimento Automatic Xpansion (Siemens AX) agora é baseado na nuvem e no Microsoft Visual Studio Code e permite controle de versões via GitLab. Já a Schneider Electric apresentou o software Automation Expert para programação de PLCs centrada em software.
5. PLCs virtuais — controladores em contêineres — Empresas estão migrando para os PLCs virtuais, que são independentes de hardware de controle e de hardware de TI, podendo ser executados em servidores de TI comoditizados em vez de controladores especializados. Durante a SPS 2022, a Codesys lançou sua nova oferta de PLC virtual – Codesys Virtual Control SL. Várias startups também apresentaram seus PLCs virtuais e flexíveis.
6. Gêmeos digitais para virtualizar ativos físicos — Embora a convergência de TI/OT seja frequentemente associada à OT adotando ferramentas de TI, com gêmeos digitais, vemos o contrário, ou seja, TI adotando OT em um ambiente virtualizado. A Industrial Digital Twin Association apresentou casos de uso nessa área.
7. Ferramentas low-code — Ferramentas desse tipo tiveram uma presença difundida na SPS 2022. A Siemens mostrou como o Mendix pode ser usado para desenvolver aplicativos de baixo código para o Industrial Edge. As startups 36zero e Appollo Systems também exibiram suas soluções. Já a Peakboard destacou sua ferramenta para criar painéis de produção.
8. Protocolo MQTT conectando OT e IT — O MQTT vem ganhando força como protocolo de conectividade para a última milha de ativos OT e sistemas de TI/nuvem. Já é possível usar o protocolo com milhões de dispositivos, ferramentas para monitorar fluxo de dados e mensagens e recursos avançados de segurança.
9. Modelos de cibersegurança de IT para OT — O conceito de segurança Zero Trust desenvolvido para IT pode funcionar em ambientes OT. Siemens e Zscaler expandiram o conceito OT de Defesa em Profundidade garantido por uma Arquitetura de Confiança Zero.
10. Abordagem de IT para controle de qualidade de software industrial — A associação PLCopen anunciou que cogita formar um grupo de trabalho para desenvolver diretrizes para avaliação de qualidade baseada em métricas de software PLC.
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