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Home > Monitoramento de TI > Datacenters > Gigantes da tecnologia lideram consumo de energia limpa em 2021
Fevereiro 14, 2022
Mais uma vez, os gigantes da tecnologia foram os maiores usuários de energia limpa. Pelo segundo ano consecutivo, a Amazon foi a maior consumidora global, anunciando 44 contratos de compra de energia (PPAs) em nove países e totalizando 6,2 GW em 2021, segundo a empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). Isso eleva sua capacidade total de energia limpa para 13,9 GW, o que coloca a companhia na 12º posição globalmente entre empresas todos os setores.
Microsoft e Meta vêm em seguida, 8,9 GW e 8 GW, respectivamente. Anteriormente, o Google detinha o pódio de energia limpa, mas voltou sua atenção para o fornecimento de energia livre de carbono 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de métodos fora dos PPAs.
“Os portfólios de energia limpa das grandes empresas de tecnologia agora rivalizam com os das maiores organizações de serviços públicos do mundo. As gigantes tecnológicas enfrentam uma pressão crescente dos investidores para descarbonizar suas operações, e isso se reflete no aumento acentuado a compra de energia limpa. Os PPAs assinados em anos anteriores são insignificantes em comparação com os anunciados em 2021”, afirma Helen Dewhurst, associada Sênior da BNEF.
Em nível geral, as empresas compraram um recorde de 31,1 GW de energia limpa por meio de PPAs em 2021, um crescimento de quase 24% em relação ao recorde do ano anterior de 25,1 GW. Mais de dois terços (65%) dessa aquisição ocorreram nos Estados Unidos. Esse forte crescimento se deve, em grande parte, às maiores empresas de tecnologia, que assinaram coletivamente mais da metade dos negócios.
Os contratos de energia limpa foram anunciados publicamente por mais de 137 corporações em 32 países em 2021, de acordo com o relatório Corporate Energy Market Outlook 1S 2022 da BNEF. “Não se trata mais de saber se as compras de energia limpa pelas empresas crescerão a cada ano, mas sim de quanto será esse crescimento. Mais e mais organizações estão assumindo novos compromissos de sustentabilidade, os custos das energias renováveis estão caindo, e órgãos reguladores em todo o mundo estão lentamente percebendo que a energia limpa pode ser uma bala de prata na descarbonização do setor privado”, comenta Kyle Harrison, chefe de pesquisa de sustentabilidade da BNEF.
Os compromissos corporativos com a sustentabilidade são uma força motriz por trás do recordes de compra de energia limpa. Cerca de 67 empresas estabeleceram metas da iniciativa RE100 em 2021, visando compensar 100% da demanda de eletricidade com energia limpa e elevando a campanha a 355 membros em 25 países. Essas empresas consomem coletivamente 363TWh de eletricidade anualmente com base nos últimos registros, o que excede toda a geração de energia do Reino Unido no mesmo ano.
A BNEF estima que as empresas do grupo RE100 precisarão adquirir mais 246TWh de energia limpa em 2030 para atingir metas. Isso é menor do que a previsão anterior – em grande parte devido à atividade dos membros titulares do RE100, que compraram um recorde de 21 TWh de eletricidade limpa por meio de PPAs apenas no segundo semestre de 2021. Caso esse déficit seja atendido com PPAs externos, catalisaria um adicional de 94 GW de novas construções solares e eólicas globalmente.
Em 2021, as Américas responderam por dois terços das aquisições, com PPAs anunciados no total de 20,3 GW – apenas os Estados Unidos foram responsáveis por 17 GW. A Europa registrou um recorde de 8,7 GW de negócios anunciados, com destaque para Espanha e países nórdicos. Na Ásia, foram anunciados apenas 2 GW em PPAs, mas houve alguns outros avanços. Por exemplo, foi anunciada em outubro de 2021 uma legislação para modelos de PPA corporativos na Coreia do Sul, enquanto a China e o Japão reportaram recordes de certificados de energia limpa.
No final de 2021, a Amazon anunciou 18 novos projetos de energia eólica e solar nos Estados Unidos, Finlândia, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, somando 2 GW de capacidade de energia limpa. Com essas iniciativas, pretende ter suas operações funcionando com 100% de energia renovável até 2025 – cinco anos antes da meta original.
Quando estiverem totalmente operacionais, esses novos projetos elevarão a capacidade total de produção de eletricidade renovável da Amazon para mais de 12 GW e 33.700 GWh, equivalente ao abastecimento mais de 3 milhões de residências nos Estados Unidos por um ano. A energia renovável produzida pelos projetos será fornecida a escritórios, centros de atendimento e datacenters da AWS.
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