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Home > IoT > Fique de olho em seus ativos com IoT
Maio 17, 2021
Investir em tecnologia para a gestão de ativos tem retorno praticamente imediato. Com a monitoração remota de fábricas, escritórios e maquinários, é possível otimizar a produção, diminuir estoques localizados e até melhorar as condições ambientais em que os funcionários trabalham. Na saúde, o monitoramento de equipamentos e também de pacientes reduz custos hospitalares, tanto no uso de instrumentos quanto em hospitalizações.
Uma fábrica depende de suas máquinas e das pessoas na linha de produção. Se algum ponto falha, toda a linha pode ser comprometida. Mas com a implementação de processos de controle, com uso de sensores IoT e tecnologia de rede, muitos dos problemas podem ser antecipados e já planejadas ações de mitigação. Além dos processos de manufatura, atividades de colheita, extração de minérios, logística, cultivo de gado, entre outros tantos, podem se beneficiar do uso de sensores especiais e redes sem fio de longo alcance para otimizar os resultados.
Hoje em dia é possível encontrar no mercado sensores para diversos tipos de atividade: para medir a temperatura, umidade do solo e do ambiente, a localização geográfica, luminosidade, proximidade, vibrações, sons e até a presença de produtos químicos. E todos eles acoplados a algum tipo de circuito integrado que se conecta com ou sem fio a uma rede de computadores.
Um caso típico da Indústria 4.0 é a implantação de sensores em motores, conectados a algum sistema que conheça os padrões normais dessas máquinas e emita alertas caso os motores saem da frequência desejada (vibração), entrem em sobrecarga (tensão), ou elevem sua temperatura além de um limite, indicações de que há alguma falha iminente. O sistema pode parar o motor na hora para manutenção, diminuir a sua velocidade, ligar algum sistema de ventilação ou chamar um técnico para verificar o problema.
Sensores de umidade, temperatura, luminosidade e de ocupação também são usados com frequência para monitorar ambientes fechados onde trabalham muitas pessoas, para garantir um espaço saudável e agradável aos funcionários que ali passam o maior tempo do seu dia. Outras operações também podem se beneficiar de sensores de vazamento, como sistemas de refrigeração, tanques de água, combustível ou produtos químicos, armazéns, barcos e navios.
À medida que cresce a sensibilidade dos processos e a necessidade da tomada rápida de decisões, não só a coleta de informações na ponta é importante, mas também o processamento desses dados coletados e a configuração de ações preemptivas têm que ser implementados. Quanto maior a necessidade de uma rápida ação de mitigação, maior a razão para se usar edge computing para monitorar os dados, processá-los, tirar conclusões e acionar novos processos.
E se tudo estiver conectado a um sistema central, na nuvem, que possa ser acessado de qualquer lugar, tanto melhor. A implementação de dashboards de monitoramento e configuração de ações remotas pode ser feita com diversas ferramentas de mercado. A Cisco, por exemplo, tem um sistema que chamam de Industrial Asset Vision, uma solução gerenciada em nuvem voltada para o monitoramento remoto de ativos. A solução usa sensores, gateways LoRaWAN e um sistema em nuvem para identificar problemas e tendências que possam impactar o negócio da empresa.
A Aveva oferece um sistema na nuvem chamado Aveva Insight, que implementa algoritmos de inteligência artificial para melhorar a eficiência operacional e confiabilidade de ativos. Já o sistema Lloyd’s Register AllAssets inclui um sistema de inspeção baseado em riscos e otimização de manutenções.
Outras empresas, como a Iridium, oferecem soluções mais específicas, como o Edge Solar, indicado para monitoramento geográfico de frotas de navios de carga, que necessitam de robustez, grande capacidade de bateria – ou de captação de energia solar – e comunicação em duas vias. Uma opção similar para monitoramento de ativos é o sensor de longo alcance da NCD, que inclui um acelerômetro de 3 eixos, vários tipos de sensores e a capacidade de comunicação em redes Mesh, com alcances de até 40 Km, segundo a empresa. Ou mesmo os Asset Trackers da Samsara, da Omnitracks, ou da Particle, que funcionam a bateria ou conectados a dispositivos que já possuem alimentação, para controlar a localização de veículos alugados, contêineres, ou equipamentos agrícolas, por exemplo.
Seja para proteção de ativos remotos, para garantir a qualidade de produtos, aumentar a segurança dos funcionários, ou para otimizar a linha de produção, há centenas de soluções tecnológicas que podem endereçar os mais complexos problemas. Na indústria da construção, o On!Track da Hilti realiza o monitoramento de ferramentas, equipamentos e materiais, com sensores e uma plataforma baseada na nuvem, para reduzir custos operacionais.
Na área da saúde são várias as aplicações de IoT. Estudos indicam que os hospitais de médio porte precisam controlar mais de 35 mil SKUs diferentes e que seu uso gira em torno de apenas 32 a 38 porcento. Para otimizar o uso desses dispositivos, desde a aquisição, estoque, aplicação e manutenção, é necessário um sistema complexo, que só pode ser construído com sensores conectados e a gestão centralizada. Tal sistema poderia também prevenir o roubo de instrumentos médicos, cujo prejuízo pode chegar na casa de milhões de dólares por ano em apenas um hospital.
Uma terceira aplicação de IoT na área é no monitoramento remoto de pacientes. Hospitais, clínicas e operadoras de saúde já usam sensores remotos e vestíveis, que medem diversos dados fisiológicos, como frequência cardíaca, temperatura corporal, pressão arterial e dosagens de remédios, permitindo que médicos sejam acionados à distância ao menor sinal de incerteza em relação à saúde de seus pacientes. Com foco principalmente em portadores de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, os dispositivos podem também ser conectados a aplicativos de celulares, para aproveitar a rede móvel e também dar algum feedback ao usuário.
A maior parte dos projetos de IoT e monitoramento remoto de ativos está na indústria, seguida de perto pelas implementações em cidades inteligentes, como controle de poluição, iluminação e segurança pública, e controle do tráfego. Em seguida vêm projetos de grids de eficiência energética e carros conectados. Todos eles beneficiando-se dos avanços da tecnologia sensorial, novos protocolos de rede sem fio, como 5G, e de sistemas de gestão integrada na nuvem, que podem ser acessados remotamente com segurança.
Qualquer que seja a implementação, tenha em mente sempre os objetivos da sua gestão: segurança dos funcionários e equipamentos, compliance, uptime, redução de custos, e a tomada rápida de decisões para melhor posicionamento estratégico do seu negócio.
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