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Home > IoT > FCC libera dispositivos de potência muito baixa para operar em 6 GHz
Outubro 31, 2023
A Comissão Federal de Comunicações (FCC), agência governamental independente que regula as comunicações interestaduais e internacionais por rádio, televisão, fio, satélite e cabo no território dos Estados Unidos, anunciou que vai liberar uma faixa de cerca de 850 MHz na banda de 6 GHz para que uma classe de dispositivos de consumo muito baixo de energia possa operar junto com outros dispositivos Wi-Fi.
O objetivo é estimular um conjunto mais amplo de aplicações, como tecnologias que usam dispositivos de Internet das Coisas (IoT), wearables e de realidade aumentada e virtual (RA e RV) e proporcionar ainda mais oportunidades, por exemplo, nos segmentos de saúde e entretenimento.
Nos últimos anos, a FCC já havia liberado 1.200 MHz no espectro entre 5.925 GHZ e 7.125 GHz para uso não licenciado, ajudando a abrir caminho para o Wi-Fi 6E e preparando o terreno para o Wi-Fi 7. Com isso também contribuiu para crescimento das implementações de Internet das Coisas (IoT). Com base nesses avanços, a agência quer agora permitir outros tipos de operação na banda de 6 GHz.
As novas regras adicionam 850 MHz de espectro para dispositivos que operam com potência muito baixa em curtas distâncias e velocidades de conexão muito altas possam trabalhar na banda de 6 GHz, sem interferir no uso licenciado dessa faixa. Entre esses casos de uso estão aplicações com sensores e tecnologias vestíveis, uma ampla variedade de dispositivos de IoT e soluções avançadas de RA e RV. Será preciso, no entanto, limitar esses dispositivos a níveis de potência muito baixos e sujeitá-los a outros requisitos técnicos e operacionais para operar nos Estados Unidos, de modo a proteger também os serviços já licenciados que usam a faixa de 6 GHz.
Mais especificamente, as novas regras vão autorizar operações de dispositivos que operam com potência muito baixa nas porções U-NII-5 e U-NII-7 da banda de 6 GHz, totalizando 850 MHz de espectro. Operações com níveis de potência significativamente inferiores a de outros dispositivos em 6 GHz não licenciado podem ocorrer em qualquer lugar, em ambientes internos ou externos, sem necessidade de um sistema de coordenação de frequência.
As mudanças das regras em torno da banda 6 GHz não devem afetar o funcionamento dos roteadores. Alguma interferência pode acontecer caso haja muito próximo do ponto de acesso um dispositivo do tipo que opera com potência muito baixa, em geral, projetado transferência de dados de curto alcance – por exemplo, um fone de ouvido VR conectado ao computador via conexão de 6 GHz.
Gigantes do setor de tecnologia, entre eles Apple, Google, Microsoft e Meta, já faziam lobby junto à FCC pelo acesso à banda de 6 GHz desde 2019. O que uniu empresas muitas vezes concorrentes em outros cenários foi a intenção de explorar livremente o padrão Wi-Fi em torno dessa faixa do espectro, sem ter de lidar com obstáculos de licenciamento ou restrições regulatórias.
Em 2018, a FCC já havia promovido a abertura da banda de 6 GHz para o Wi-Fi para atividades não licenciadas, irritando a indústria de celulares e o setor de serviços públicos que ainda usavam algumas antenas de micro-ondas na frequência de 6 GHz. Não satisfeitos, em 2019, nove empresas do setor tecnológico solicitaram a aprovação da FCC para uma nova categoria de dispositivos Wi-Fi de consumo muito baixo de energia, que poderia atravessar a faixa de 6 GHz sem restrições ou preocupações de interferência. A resposta positiva chegou agora, em 2023.
Para a Wi-Fi Alliance, esse foi um importante passo dado pela FCC na direção de expandir a estrutura regulatória para o ecossistema de dispositivos não licenciados de 6 GHz em rápido crescimento. “Será uma nova era para o Wi-Fi com uma nova geração de dispositivos conectados por esse padrão”, afirma a instituição em seu site.
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