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Home > IoT > ROI para projetos IoT depende de planejamento
Novembro 08, 2022
Já são frequentes os relatórios que apontam a adoção crescente de soluções da Internet das Coisas (IoT) e as cifras de investimentos associadas. E os números são grandiosos – a expectativa é que o mercado global de IoT alcance US$ 875 bilhões até 2025 à medida que mais e mais implantações de IoT se tornarem parte das estratégias e cronogramas das empresas.
Mas o que dizer do retorno dos investimentos em projetos IoT? Uma pesquisa da Omdia com mais de 200 empresas nos setores de saúde, biociências, manufatura, imóveis, construção e varejo, revelou que as empresas sofrem muita pressão e têm alta expectativa em relação ao ROI (Retorno sobre Investimento) – dois terços (67%) dos entrevistados esperam um ROI dentro de um ano e apenas 3% podem esperar mais de dois anos.
Segundo o estudo, embora a busca por um ROI instantâneo seja relevante para atingir metas de curto prazo, a implementação das soluções de IoT depende da elaboração de um plano que deixe espaço para imprevistos e o suporte de parceiros para mudar de direção, caso seja necessário.
Dadas as metas ambiciosas de ROI que as empresas buscam, é preciso pensar nelas já na fase de planejamento e mantê-las em mente durante toda a jornada do projeto de IoT. De acordo com entrevistados, o ROI foi o fator financeiro de classificação mais baixa ao tomar decisões de compra de tecnologias IoT em estágios iniciais, ou seja, na exploração, no planejamento e nos testes, sendo que apenas 6% o classificaram como prioridade. Esse número dobra para 12% nos últimos estágios da jornada IoT.
Além disso, mais da metade dos entrevistados (55%) nos estágios finais classificou o ROI como uma das três principais prioridades, em comparação com apenas 38% nos estágios iniciais. Isso sugere a necessidade de os tomadores de decisão de IoT entenderem e trabalharem desde o início na direção das metas de ROI estabelecidas para que seja possível melhorar as chances de colher os benefícios financeiros desejados.
Muitas empresas também nutrem expectativas em relação à velocidade de lançamento no mercado (speed to market) e ao ritmo em que podem levar seus projetos de IoT da fase de testes e provas de conceito a implantações em escala. A pesquisa descobriu que 46% das empresas se encontravam atualmente em estágios iniciais de suas jornadas de IoT. No entanto, os próximos dois anos devem trazer grandes mudanças, com quase 80% estando em fase ativa, expansiva ou de conclusão dos projetos de IoT.
Embora crescimento quase sempre seja bom para os negócios, dimensionar os projetos de IoT pode apresentar complexidades imprevistas, atrasando os lançamentos. Em geral, testes são feitos em ambientes controlados; já implantações no mundo real podem ser mais complicadas. Além disso, redes usadas em testes são muito mais simples do que a variedade de servidores, gateways e roteadores frequentemente usada nos cenários definitivos. Portanto, muitas empresas precisarão da ajuda de parceiros na área serviços de rede para chegar rapidamente ao mercado.
Outra previsão para os próximos dois anos é que as empresas vão procurar amadurecer suas soluções de IoT e expandir significativamente suas infraestruturas, juntamente com os dispositivos implantados nas extremidades das redes. Atualmente, 52% das implantações reúnem menos de 50 mil dispositivos IoT, mas em dois anos, essa parcela deve crescer para 70%; 5% esperam ter mais de 1 milhão. Para atingir essas metas de crescimento, as empresas precisarão selecionar tecnologias que sejam facilmente ampliadas e fornecedores que apoiam a escalabilidade.
Quando questionados sobre o que desejam de suas soluções de IoT, os entrevistados foram categóricos: a capacidade de conectar e implantar mais dispositivos rapidamente e ter um ROI mais rápido. No entanto, os dados sugerem um desalinhamento entre expectativas, planejamento e execução dos projetos de IoT. Por exemplo, empresas querem chegar mais rápido ao mercado, mas indicam que as implantações levam mais tempo do que o esperado.
Conforme observado, há um desejo de velocidade no mercado, mas a capacidade de implantar rapidamente tem impedido as empresas de fazê-lo, provavelmente devido a desafios relacionados à implantação. A pesquisa da Omdia mostra como as empresas priorizam os fornecedores capazes de prestar níveis adequados de suporte e serviço.
A necessidade de gerentes de projeto fornecidos pelo fornecedor abrange todos os três requisitos para gerenciar escalabilidade, reduzir complexidade e fornecer serviços de alto nível. Não muito atrás está a necessidade de suporte técnico remoto e no local, de suporte 24x7x365 e de suporte para reparos no mesmo dia. Segundo o estudo, esses dados mostram indiretamente a importância de fornecedores com bons recursos para oferecer suporte e serviços técnicos no local e no mesmo dia, como uma empresa grande e respeitável com um histórico comprovado. Em contraste, empresas menores dificilmente terão recursos, largura de banda e experiência necessários para oferecer o suporte exigido.
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