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Home > Monitoramento de TI > TI Hospitalar > Edge Computing ganha força na Saúde
Julho 14, 2023
A edge computing empregada especificamente no setor de saúde parece estar decolando. Essa é a conclusão de um novo relatório da AT&T, que também revela que a principal mudança em relação ao estudo de 2022 foi o uso desse tipo de tecnologia em serviços médicos de tele-emergência e atendimento inicial remoto a casos não urgentes. A razão por trás dessa modificação é permitir ao pessoal de emergência tomar decisões mais rápidas e embasadas, segundo a AT&T.
Na área da saúde, edge computing é aplicada nas residências dos pacientes, em laboratórios ou em campo. Com a geração e consumo de dados mais perto dos profissionais de saúde, as decisões, em geral, são tomadas onde a assistência médica é prestada, e o atendimento pode ser mais personalizado, quase em tempo real, em muitos casos.
Quando se trata de casos de uso da edge computing na área da saúde, o relatório da AT&T destaca que um dos aspectos mais promissores é o potencial dessa classe de tecnologia para usar dados em tempo real e contribuir para melhor prestação de atendimento aos pacientes. Os dois casos de uso mais notáveis são serviços hospitalares em casa e robôs/drones autônomos. O conceito de hospital em casa se baseia na aplicação de sensores remotos e sistemas de videoconferência, por exemplo, que permitem prestar cuidados em domicílio, liberando leitos nos hospitais. Já robôs e drones podem realizar tarefas como desinfecção de quartos e salas de cirurgias e entregar suprimentos dentro dos ambientes hospitalares.
Em relação aos endpoints, dispositivos portáteis respondem pela primeira escolha, com 53% das respostas. Além disso, 74% dos entrevistados utilizam redes celulares 4G/LTE como sistema de conectividade nas bordas. Como solução de segurança, 52% estão usando uma função combinada de cibersegurança e redes on-premise. A principal ameaça percebida nesse contexto sãs as internas.
Como em qualquer outra área, o segmento da saúde tem a frente um grande desafio associado à edge computing: a segurança. Dados manipulados nas bordas são vulneráveis, podendo envolver até o roubo ou a perda física dos dispositivos. A AT&T cita o exemplo de dados coletados à beira dos leitos ou via robôs que realizam cirurgias a milhares de quilômetros de distância do cirurgião. Nesse caso e em vários outros, não são poucos os riscos de violação de dados. Por isso, a necessidade de contar com sistemas de cibersegurança dinâmica.
Outro desafio tem a ver com a colaboração necessária entre todos os elos envolvidos nas soluções de edge computing para a área da saúde. Esse ecossistema abrange desde líderes de negócios e profissionais de TI e desenvolvimento, até departamentos jurídico e de conformidade que precisam alertar sobre as questão de regulamentação e privacidade na área da saúde.
O relatório da AT&T revela que a participação de consultores tem sido uma prioridade para aqueles que estão embarcando em projetos de edge computing. A maioria dos entrevistados (64%) conta com especialistas externos para planejamento, e 71% procuram orientação de consultores externos durante a produção. Buscar aconselhamento externo pode tornar os processos mais ágeis, economizar tempo e reduzir custos.
Ao examinar os investimentos em edge computing na área da saúde, o ditado “siga o dinheiro” também é verdadeiro. O estudo revela que a alocação de recursos em estratégia, planejamento, infraestrutura de rede, aplicações e segurança que as organizações pretendem fazer em três anos é quase igualmente distribuída entre essas áreas. O gráfico a seguir ilustra a alocação de investimentos entre cinco principais casos de uso.
A recomendação da AT&T para organizações da área de saúde que desejam investir em edge computing é seguir alguns passos básicos: (1) Criar um perfil descrevendo capacidades e limitações próprias; (2) Desenvolver uma estratégia de investimentos; (3) Aprimorar as ferramentas de conformidade; (4) Alinhar recursos com prioridades emergentes; e (5) Desenvolver resiliência e se preparar para oferecer respostas dinâmicas.
Por fim, o relatório destaca que projetos bem-sucedidos de edge computing exigem uma abordagem holística abrangendo colaboração, conformidade, resiliência e adaptabilidade. Considerando essas características, será possível oferecer melhores experiências aos pacientes, além de incrementar a eficiência operacional e eficácia de custos mesmo em um cenário em rápida evolução.
A expectativa é que a edge computing no setor de saúde movimente US$ 12,9 bilhões em 2028, em comparação ao patamar de US$ 4,1 bilhões em 2022, representando uma taxa composta de crescimento anual de 26,1% nesse período de previsão, segundo IoT+" target="_blank" rel="noreferrer noopener">a ResearchAndMarkets. A maior aceitação em todo o mundo pelas organizações de saúde se deve a benefícios como baixa latência, distribuição de tráfego, maior confiabilidade e custos reduzidos, aponta o relatório.
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