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Home > IoT > Conectividade de baixa qualidade compromete IoT
Outubro 18, 2023
Empresas estão se conformando com soluções de conectividade de baixo qualidade para Internet das Coisas (IoT), sendo que apenas 1% está alcançando níveis superiores a 98%, em média, em todos os seus conjuntos de dispositivos. Apenas 16% atingem níveis mais altos que 95%, segundo um recente relatório da Eseye baseado em uma pesquisa da Opinion Matters.
Conectividade com 100% de desempenho é algo exigido por boa parte das implantações de IoT, portanto aceitar um baixo nível de qualidade para conectividade é preocupante. Imagine, por exemplo, os danos provocados por situações em que equipamentos IoT em aplicações médicas percam a conectividade durante exames ou mesmo cirurgias.
“É chocante que as empresas estejam comprometendo seus objetivos e arriscando a ver insatisfação em clientes ou falhas de produtos devido à conectividade de baixa qualidade. Aos nossos olhos, qualquer coisa abaixo de 100% não é bom o suficiente, e isso tem sido nosso mantra desde sempre”, comenta Paul Marshall, cofundador e diretor operacional da Eseye.
Como sugere a pesquisa, o sucesso da conectividade IoT envolve mais do que simplesmente comprar SIMs e contratar serviços de dados. Cobertura global resiliente e confiável é muito importante para diversos casos de negócios; apenas uma combinação única de recursos de rede, hardware, otimização de dispositivos e experiência em serviços profissionais é capaz de garanti-la.
A pesquisa está em sua terceira edição anual e envolveu cerca de mil responsáveis por tomada de decisão no Reino Unido e nos Estados Unidos em cinco setores de atividade – carregamento de veículos elétricos e redes inteligentes, saúde e dispositivos médicos, manufatura, cadeia de suprimentos e logística, e vendas inteligentes. O objetivo do estudo é examinar oportunidades e desafios relacionados à adoção da IoT, comparando seu crescimento por mercado e verticais e revelando previsões orçamentárias para os próximos dois anos.
Os entrevistados pareceram satisfeitos com os serviços, apesar dos níveis de conectividade significativamente abaixo do proposto pelas melhores práticas. As empresas não dispõem de conhecimento técnico para explorar ao máximo seus investimentos em IoT. Embora os investimentos e o número de dispositivos estejam crescendo, a falta de ênfase na qualidade está atrasando o setor, destaca o estudo.
O principal desafio é contar com conectividade confiável para os dispositivos IoT em vários países ou regiões. Muitos países estão proibindo o roaming permanente, portanto prestadores de serviços de conectividade simplesmente não podem oferecê-lo, pois não possuem acordos de cobertura geográfica em múltiplas regiões.
Quase a totalidade dos entrevistados (95%) afirmou que custos são um aspecto importante na escolha do fornecedor de serviços de conectividade. “As empresas podem não estar cientes de que seu padrão de conectividade é inferior, pois podem não ter uma referência adequada e estão realizando uma falsa economia quando colocando os custos com principal preocupação e não o valor gerado”, destaca Marshall, acrescentando que esse desconhecimento em relação ao desempenho da conectividade aponta claramente para a necessidade de orientar melhor o mercado sobre o que deveria ser aceitável para assim assegurar que as implantações IoT sejam bem sucedidas.
No entanto, a maioria dos entrevistados (81%) espera que o número de dispositivos IoT em campo cresça nos próximos 18 meses, e quase três quartos (72%) planejam aumentar seus orçamentos em IoT nos próximos dois anos.
A mesma parcela reconhece que acertar no design dos dispositivos IoT é fundamental para ter um projeto eficaz. Houve consenso (81%) de que acertar no design do dispositivo IoT é fundamental para um projeto de IoT bem sucedido. Apesar disso, falhas operacionais, em geral, se devem aos dispositivos, com mais de dois terços (67%) dos entrevistados afirmando que a maioria dos problemas nos projetos de IoT acontece com esses elementos. Pior ainda, os entrevistados dizem não encontrar ajuda quando precisam – quase três quartos (72%) afirmam que os desenvolvedores de firmware embarcado são difíceis de encontrar e escassos, por exemplo.
Nove em cada 10 entrevistados disseram que seria benéfico para os negócios se pudessem avaliar o nível de maturidade dos projetos de IoT e compará-los com os de pares do setor – 95% dos participantes da pesquisa sediados nos Estados Unidos e 86% no Reino Unido. Para 94% dos entrevistados nos Estados Unidos, serviços com assinatura mensal abrangendo todos os serviços de IoT seriam algo excelente, contra 84% no Reino Unido.
Segundo o estudo, o setor de saúde está dominando a corrida pela adoção da IoT com implantações em massa em comparação com outros segmentos de atividade. Cerca de 9% dos entrevistados já implantaram entre 10.000 e 100.000 dispositivos. Eles esperam continuar vendo esse crescimento, com 84% revelando planos de aumentar seus ativos e 31% divulgando que planejam dobrar o número de dispositivos já implantados atualmente – a parcela mais alta entre os cinco setores pesquisados. Diante disso, não surpreende que 72% esperam elevar seus orçamentos de IoT nos próximos dois anos para ajudar a alimentar esse avanço. Problemas de conectividade atribuídos possivelmente ao hardware IoT já causaram dores de cabeça para 72% dos entrevistados nesse setor. Vale observar que dispositivos conectados usados em saúde, em geral, monitoram condições críticas, logo qualquer interrupção da conectividade pode ter efeitos severos.
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