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Home > IoT > Certificação estabelece estrutura “intelectual” para edifícios inteligentes
Maio 10, 2021
Uma espécie de QI para edifícios foi o que lançou a empresa norte-americana WiredScore, visando estabelecer uma padrão para o termo “inteligente” entre edificações que usam sensores e dispositivos IoT (Internet das Coisas).
Estava claro para a WiredScore que ‘inteligente’ era um termo indefinido quando se trata de edifícios e que há pouco consenso sobre o que é importante para garantir tal inteligência. Então, o SmartScore foi desenvolvido por um conselho que, de forma colaborativa, criou uma estrutura “intelectual” para edifícios inteligentes.
A nova certificação pode servir de alicerce para o setor de construção cada vez mais digital e em pleno crescimento – o mercado de edifícios inteligentes deve alcançar a cifra de US$ 180,9 bilhões em 2025.
O SmartScore leva em conta uma abordagem centrada no usuário, orientada a resultados e que se baseia em tecnologias digitais para superar as expectativas em evolução. Os quatro resultados considerados para edifícios inteligentes são experiências inspiradoras, sustentabilidade, boa relação custo-benefício e um projeto capaz de se manter ao longo do tempo (à prova de futuro).
A avaliação da inteligência dos edifícios será feita por uma perspectiva dos usuários – ou seja, as funcionalidades que podem ajudar a atrair pessoas e a resolver os obstáculos enfrentados pro elas – e por uma perspectiva tecnológica que analisará as ferramentas que são usadas fornecer essas funcionalidades.
Segundo a WiredScore, a fundação tecnológica dos edifícios inteligentes pode ser dividida em seis categorias principais:
A WiredScore lançou sua primeira certificação para edifícios em 2013 em Nova York com o endosso do então prefeito Michael Bloomberg. A empresa afirma que até hoje certificou mais de 65 milhões de metros quadrados de espaço para escritórios comerciais. Agora, como a nova certificação, está entrando na arena dos edifícios inteligentes.
Não só edifícios inteligentes estão sob holofotes, mas também os chamados edifícios saudáveis. Esse tipo de edificação – que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como um espaço que promove a saúde física, psicológica e social e o bem-estar das pessoas – ganhou ainda mais em evidência com os efeitos da pandemia. Ambientes de trabalho estão tendo de garantir meios para que os funcionários tenham segurança em relação à saúde ao retornarem para os escritórios e se sintam à vontade para realizar suas funções diárias.
O mercado de investimentos já está atento à essa demanda. Um relatório intitulado “A New Investor Consensus: The Rising Demand for Healthy Buildings“, que atraiu gestores de investimentos imobiliários globais e acionistas que administram ativos no total de US$ 5,75 trilhões, prevê crescimento da procura por ativos que priorizem a saúde e o bem-estar dos ocupantes – em uma pesquisa que deu origem ao relatório, 92% dos entrevistados esperam que a demanda por edifícios saudáveis crescerá nos próximos três anos.
A demanda por construções saudáveis já vinha crescendo na última década, segundo a pesquisa. Há uma conscientização mais intensa dos investidores sobre a “importância da saúde e do bem-estar para estratégias ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês das organizações.
No entanto, o relatório destaca que apenas 53% dos entrevistados incorporam em grande medida saúde e bem-estar em suas estratégias ESG, o que abre um espaço significativo para crescimento dos edifícios saudáveis.
De outro lado, o MIT Real Estate Innovation Lab realizou uma pesquisa em 10 grandes cidades dos Estados Unidos para entender esse cenário e identificar o impacto financeiro dos edifícios saudáveis no preço dos aluguéis. Os resultados mostraram que o aluguel do metro quadrado de edifícios saudáveis é de 4,4% a 7,7% mais caros em relação ao valor cobrado por prédios similares sem certificação. Com esses números, os pesquisadores destacaram que há uma vantagem real para os proprietários em investir na saúde de seus inquilino.
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