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Home > IoT > Adoção de eSIMs por IoT crescerá 780% nos próximos três anos
Março 29, 2023
Conexões da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) usando a tecnologia eSIM atingirão o volume de 195 milhões até 2026, em comparação com o patamar de apenas 22 milhões em 2023 — crescimento de 780% nos próximos três anos ao nível mundial. E quem impulsionará a adoção crescente do eSIM nesse período será o segmento “eIM” ou eSIM IoT Manager, segundo um estudo recente da Juniper Research.
A tecnologia eSIM (embedded SIM) define um chip programável que pode ser integrado a qualquer tipo de dispositivo móvel. A principal diferença em relação ao tradicional SIM card é ser independente da operadora e pode ser programado por software. Por sua vez, eIM foi estabelecido pela GSMA sob a especificação SGP.31 em 2022 para definir a arquitetura e os requisitos para facilitar a implantação e a administração de dispositivos IoT habilitados para usar eSIMs em larga escala.
Os principais benefícios proporcionados pela nova especificação é expandir o uso de eSIMs para o mercado IoT ao simplificar a arquitetura e os processos de integração. Consequentemente, provedores de soluções IoT poderão acelerar o time-to-market e oferecer processos de gerenciamento mais fáceis por conta da padronização.
Segundo o relatório da Juniper Research, as atuais soluções de provisionamento de eSIM, como SMSR (Subscription Management Secure Routing), impediram o crescimento de eSIMs no mercado de IoT, limitando o número de dispositivos que podem ser provisionados e gerenciados por meio de uma única interface. De outro lado, as soluções eIM reduzirão o custo das implantações ao permitir que várias conexões sejam implantadas simultaneamente. Com isso, a proposta de valor dos casos de uso de eSIM que exigem implantações em massa será muito mais interessante dos pontos de vista financeiro e operacional.
O potencial por trás do eIM é enorme, visto que somente 2% de todos os eSIMs em uso serão atribuídos ao setor de IoT em 2023, segundo o estudo. Com o aumento da adoção de ferramentas eIM, o crescimento das conexões eSIM para IoT nos próximos três anos ultrapassará o do setor de consumo que inclui smartphones. Até 2026, 6% dos eSIMs serão atribuíveis ao setor de IoT ao nível mundial.
O relatório identificou dois setores principais que se beneficiarão do eIM: logística e extração de petróleo e gás. Até 2026, a expectativa é que esses dois mercados representem 75% dos eSIMs em uso globalmente, devido ao uso de processos de implantação em massa e a dependência de redes LPWA (Low Power Wide Area).
Um estudo recente da Transforma Insights fez uma análise detalhada das estratégias e recursos de 23 provedores de conectividade IoT baseada em redes celulares para identificar as principais tendências do setor e as melhores práticas e inovações.
O estudo destaca que está em curso um momento de grande transformação no fornecimento de conectividade IoT, principalmente quando se trata de conexão de dispositivos em vários países.
Uma das mudanças tem a ver com a possibilidade de mais participantes entrarem no mercado e garantirem mais inovação, já que agora a conectividade está se dando no domínio do software e cada vez menos no espado dos cartões físicos.
A conectividade multi países está em um período de transição, migrando do velho mundo do roaming patrocinado e da troca física de SIMs para um universo que usa eSIMs e outras opções mais refinadas de localização. A tendência é que a situação melhore gradualmente, segundo o estudo. NB-IoT e LTE-M surgirão como tecnologias líderes de mercado, mas ainda há problemas com cobertura, otimização e roaming.
Capacidade de expansão é cada vez mais a palavra de ordem para conectividade IoT. Na visão da pesquisa, usar a nuvem e virtualizar plataformas e elementos de rede é claramente crítico nesse processo. Contextualização também é importante, então provedores de conectividade IoT precisam entender as necessidades do cliente e se adaptar a elas, fornecendo um pacote de serviços adequado. Devem buscar oportunidades de receita por meio de serviços de valor agregado, como segurança, conformidade e análise. Outro alerta para os provedores de conectividade é não se esquecer dos dispositivos, já que haverá uma sobreposição crescente entre os dois mercados.
Como em muitas pesquisas, não há resposta para a pergunta “quem é o melhor provedor de conectividade”, por haver inúmeros fatores envolvidos, como os recursos exigidos, a localização do projeto e os modelos de negócios subjacentes.
No entanto, é possível identificar boas práticas no campo da conectividade IoT. Mais especificamente, o estudo visou revelar abordagens mais escaláveis, compatíveis, transparentes e/ou à prova do futuro, por exemplo, e se baseou em seis elementos:
1. Capacidade para implantação em vários países
2. Escalabilidade da plataforma e dos principais elementos da rede
3. Gerenciamento do tráfego global
4. Recursos de gerenciamento da conectividade
5. Recursos comerciais
6. Compatibilidade multiportador (uso de tecnologia diferente do celular 3GPP terrestre regular, como redes móveis privadas, LoRaWAN e satélites LEO)
A pesquisa também considerou as boas práticas na área dos serviços IoT associadas à conectividade, como gestão de dispositivos e da nuvem/edge, integração com negócios, segurança, conformidade e contextualização.
No ranking da Transforma Insights, a Vodafone surgiu em primeiro lugar, tanto no critério da conectividade IoT quanto de serviços IoT. Outros grandes MNOs (provedores de serviços móveis) também pontuaram bem, entre eles Deutsche Telekom, NTT, Telefónica, Verizon e Orange. Em particular, a boa pontuação foi em serviços de IoT mais amplos, refletindo a escala e a presença em outras áreas TIC, como segurança e consultoria mais ampla.
Em contraste, MVNOs voltados à IoT estão muito mais concentrados em conectividade IoT pura e realizam um bom trabalho nesse campo, com mais inovação. Entre eles, estão 1NCE, Emnify, Eseye e Wireless Logic e KORE.
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